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Campo Grande,30/01/2025

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Comissão aprova projeto que cria Política Nacional para pessoas com Síndrome de Down

camara.leg.br
Comissão aprova projeto que cria Política Nacional para pessoas com Síndrome de Down


Mario Agra / Câmara dos Deputados

Audiência Pública - Esclarecimentos das ações e da gestão do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania para garantir os direitos das pessoas com deficiência. Dep. Weliton Prado (SOLIDARIEDADE - MG).

Texto aprovado é o substitutivo do relator, Weliton Prado


A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou a criação da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Síndrome de Down. O texto prevê medidas para assegurar a autonomia, a inclusão e a acessibilidade dessas pessoas.


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Entre os objetivos da política estão incentivos:



  • à participação plena e efetiva de pessoas com Down na sociedade;

  • ao desenvolvimento de capacidades e potencialidades dessa parcela da população; e

  • à conscientização social sobre a Síndrome de Down.


Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), ao projeto de lei 910/24, do deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR).


O novo texto incorpora referências a outras leis que já asseguram direitos a pessoas com síndrome de Down, como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), e determina que o governo federal adote medidas para colocar em prática os objetivos da política.


“Sugerimos um substitutivo contemplando as diretrizes do projeto original e propondo ajustes basicamente nesses dois pontos”, disse o relator.


O substitutivo reforça que são direitos da pessoa com Síndrome de Down todos aqueles já assegurados a pessoas com deficiência, incluindo:



  • o direito à vida digna;

  • o acesso integral a ações e serviços de saúde;

  • a proteção contra qualquer forma de discriminação; e

  • o acesso à educação.


A proposta obriga o governo federal a adotar medidas relacionadas a essa política, como:



  • programas de diagnóstico precoce durante a gestação;

  • promoção da participação efetiva da família nas ações e serviços ofertados; e

  • apoio à pesquisa científica para tratamentos terapêuticos e medicamentosos; entre outros.


Próximas etapas

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.


Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei




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