O vereador Fábio Rocha (União) celebrou, nesta quinta-feira (24), a aprovação do Projeto de Lei que cria o Programa Municipal de Atendimento, Recuperação e Encaminhamento de Pessoas em Situação de Dependência Química em Campo Grande. A iniciativa, construída em conjunto com o vereador Rafael Tavares (PL), unifica propostas com enfoques distintos e complementares, resultando em uma política pública ampla e sensível à realidade das famílias campo-grandenses.

Com forte ênfase em medidas de acolhimento, tratamento e apoio psicossocial, a proposta apresentada por Fábio Rocha serviu de base para a construção de um projeto mais completo, que integra também ações de segurança pública e prevenção. O programa prevê o fortalecimento de uma rede de atendimento com envolvimento das áreas de saúde, assistência social, empregabilidade e educação, além da ampliação de centros de acolhimento e tratamento para dependentes químicos.

“Estamos falando de vidas, de famílias destruídas pelo uso de substâncias psicoativas. Este programa nasce com o olhar humano que sempre defendemos: ninguém pode ser abandonado à própria sorte. Precisamos de políticas públicas que tratem com seriedade o problema da dependência química e deem suporte a quem mais precisa”, afirmou o vereador.

Uma das principais contribuições do vereador Rocha foi a inclusão de mecanismos de apoio às famílias e ações de prevenção ao uso de drogas, com campanhas educativas e atendimento especializado. O projeto também prevê ações emergenciais, como a internação involuntária em casos extremos, sempre respaldada por avaliação técnica e com respeito à dignidade da pessoa em sofrimento psíquico.

O vereador destaca que a medida é uma resposta concreta ao agravamento da dependência química na capital, que impacta não apenas os usuários, mas toda a sociedade. A proposta busca proteger vidas e reintegrar pessoas à convivência familiar e ao mercado de trabalho.

“Esse é um passo importante para que Campo Grande possa oferecer respostas reais ao sofrimento de tantas pessoas e famílias. A dependência química é uma questão de saúde pública, e é com responsabilidade, acolhimento e estrutura que vamos enfrentá-la”, completou Fábio Rocha.

O projeto agora segue para regulamentação e implementação por parte do Poder Executivo Municipal.